quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O destino de cada um



Ninguém conhece alguém por acaso... Nada nesta vida acontece por acaso. Ninguém chega até nós por um simples acaso. Existe um dito popular muito sábio que diz: " As pessoas não se encontram por acaso, nem permanecem em nossa vida por causa desse simples acaso". Pense nisso. Passamos por momentos de plena felicidade em nossa vida. Momentos estes que nos marcam de uma forma surpreendente, e nos transformam, nos comovem, nos ensinam e muitas vezes, nos machucam profundamente. As pessoas que entram em nossa vida, sempre entram por alguma razão, algum propósito. Elas nos encontram ou nós as encontramos meio que sem querer, não há programação da hora em que encontraremos estas pessoas. Assim, tudo o que podemos pensar é que existe um destino, em que cada um encontra aquilo que é importante para si mesmo. Ainda que a pessoa que entrou em nossa vida, aparentemente, não nos ofereça nada, mas ela não entrou por acaso, não está passando por nós apenas por passar. O universo inteiro conspira para que as pessoas se encontrem e resgatem algo com as outras. Discutir o que cada um nos trará, não nos mostrará nada, e ainda nos fará perder tempo demais desperdiçando a oportunidade de conhecer a alma dessas pessoas. Conhecer a alma significa conhecer o que as pessoas sentem, o que elas realmente desejam de nós, ou o que elas buscam no mundo, pois só assim é que poderemos tê-las por inteiro em nossa vida. A amizade é algo que importa muito na vida do ser humano, sem esse vínculo nós não teremos harmonia e nem paz. Precisamos de amigos para nos ensinar, compartilhar, nos conduzir, nos alegrar e também para cumprirmos nossa maior missão na terra: "Amar ao próximo como a si mesmo". E para que isso aconteça, é preciso que nos aceitemos em primeiro lugar, e depois olhemos para o próximo e enxerguemos o nosso reflexo. Essas pessoas entram na nossa vida, às vezes de maneira tão estranha, que nos intrigam até. Mas cada uma delas é especial, mesmo que o momento seja breve, com certeza elas nos deixarão alguma coisa. Observe a sua vida, comece a recordar todas as pessoas que já passaram por você, e o que cada uma deixou. Você estará buscando a sua própria identidade, que foi sendo construída aos poucos, de momentos que aconteceram na sua vida, e que até hoje interferem em seu caminho. Quando sentir que alguém não lhe agrada, dê uma segunda chance de conhecê-lo melhor, você poderá ter muitas surpresas cedendo mais uma oportunidade. Quando sentir que alguém é especial para você, diga a ele o que sente, e terá feito um momento de felicidade na vida de alguém. Não deixe para fazer as coisas amanhã, poderá ser tarde demais. Faça hoje tudo o que tiver vontade. Abrace o seu amigo, os seus irmãos, os seus filhos. Dê um sorriso para todos, até ao seu inimigo. Se estiver amando, ame pra valer, viva cada minuto deste amor, sem medir esforços. Seja alegre todas a manhãs, mesmo que o dia não prometa nada de novo. Planeje o seu destino! Sopre aos ventos os seus sonhos, eles irão se espalhar pelos ares e voltar a você em forma de realidade. Preste bastante atenção em todas as pessoas, elas poderão estar trazendo a sua tão esperada FELICIDADE!





terça-feira, 29 de setembro de 2009

Onde está a felicidade?



Um homem não conseguia encontrar a felicidade em lugar nenhum. Um dia ele resolveu sair pelo mundo à procura da felicidade. Fechou a porta da sua casa e partiu com a disposição de percorrer todos os caminhos da terra até encontrar o lugar de ser feliz. Aonde chegava reunia um grupo a quem explicava os planos que tinha para ser feliz.

Afirmava que seus seguidores seriam felizes na posse de regiões gigantescas, onde haveria montes de ouro.

Mas o povo lamentava e ninguém o seguia. No dia seguinte novamente partia. Assim, foi percorrendo cidades e cidades, de país em país, anos a fio. Mas um dia percebeu que estava ficando velho sem ter encontrado a felicidade. Seus cabelos tingiam-se de branco, suas mãos estavam enrugadas, suas roupas esfarrapadas, os calçados aos pedaços.

Além disso, estava cansado de procurar a felicidade, tão inutilmente.
Enfim, depois de muito andar, parou em frente de uma casa antiga. As janelas de vidro estavam quebradas, o mato cobria o canteiro do jardim, a poeira invadia quartos e salas.

Ele olhou e pensou que ali, naquela casa desprezada e sem dono, ele construiria a sua felicidade: arrumaria o telhado, colocaria vidro nas janelas, pintaria as paredes, cuidaria do jardim. "Vou ser feliz aqui" disse ele.

E o homem cansado foi andando até chegar a porta. Quando entrou, ficou imóvel, perplexo! Aquela era a sua própria casa, que ele abandonou há tantos anos à procura da felicidade.

Então ele compreendeu que de nada tinha adiantado dar a volta ao mundo, pois a felicidade estava dentro da própria casa e ele não tinha percebido.


domingo, 27 de setembro de 2009

O ferreiro


Um certo ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos trabalhou com afinidade, praticou a caridade. Mas, apesar de toda sua dedicação, nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrário: seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais.

Uma bela tarde, um amigo que o visitara e que se compadecia de sua situação difícil comentou:
É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado.
O ferreiro não respondeu imediatamente. Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida.

Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, pensou bastante e terminou encontrando a explicação que procurava. E lhe falou o ferreiro:
Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas. Você sabe como isto é feito? Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o
martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo, ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. E repito esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente.

O ferreiro deu uma longa pausa, acendeu um cigarro e continuou: As vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue agüentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria.

Mais uma pausa e o ferreiro concluiu: Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas, a única coisa que peço é: meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser, mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas.


sábado, 26 de setembro de 2009

Primavera



A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.

Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.

Cecília Meirelles



quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A beleza da Amizade



A amizade é um presente sem preço,
que não pode ser comprado ou vendido,
mas o seu valor é muito maior
do que uma montanha feita de ouro.

Porque o ouro é frio e sem vida,
não pode ver nem ouvir,
e em nossas fases difíceis nada
podemos compartilhar com ele.



Ele não tem ouvidos para nos escutar ,
coração para nos entender
nem pode nos dar consolação
ou estender-nos a mão para nos auxiliar.

Assim, quando pedirmos um presente a Deus,
sejamos gratos se Ele nos mandar
NÃO diamantes, pérolas ou grandes riquezas,
mas SIM se mandar
o Amor de Verdadeiros Amigos.

Silvia Schmidt



quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Reflexão sobre a primavera





Porque eis que passou o inverno, cessou a chuva e se foi. Aparecem as flores na terra, chegou o tempo de cantarem as aves. (Ct 2:11-12)

A palavra de Deus diz que o inverno passa, a chuva cessa, e o tempo de cantar chega.
Todos os anos, o nosso Criador, traz, através da primavera, uma mensagem de esperança e de renovação. No momento que se observa, nas árvores e nos jardins, surgirem as flores, nas suas mais variadas cores e formas, a certeza que se tem, é que um novo tempo chegou. Uma nova chance é oferecida, por Deus, para começar de novo.
A palavra divina afirma que o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã (Sl 30:5). Esta verdade divina foi realidade na vida de Maria Madalena, que passou, quase toda a sua vida, num grande sofrimento, comparado a um inverno rigoroso, que não passava nunca, deixando marcas profundas de dor e desolação.
O seu passado manchado pelo pecado, e dominado por demônios (Mc 16:9), foi completamente transformado pelo poder maravilhoso de Jesus Cristo. Maria Madalena, então, numa clara demonstração de amor, devoção, adoração, obediência e temor, dedicou-se, com inteireza de coração, ao Cristo amado. Tornou-se uma seguidora fiel de Jesus, juntamente com outras mulheres (Mt 27:55). A sua fidelidade chegou a ponto de acompanhá-lo na hora de sua morte de cruz (Mt 27:55-56), e não teve dúvidas, em querer cuidar dele, mesmo depois de morto (Lc 23:56). No entanto, toda esta devoção não ficou sem recompensa. A ela foi dado o privilégio de ser a primeira pessoa a ver o Senhor ressuscitado (Jo 20:15-16), e de anunciar aos discípulos que ele estava vivo (Jo 20:18).
Ela, transformada em UMA NOVA MULHER, foi a portadora da notícia que anunciava um novo tempo para toda a humanidade.
A primavera, num sentido figurado, chegou para Maria Madalena. A sua vida ganhou cores, e a maravilhosa música de louvor e ações de graças, diante da presença do Senhor ressurreto, inundou a sua alma, e podia ser ouvida por todos os que a conheciam.
Nós, mulheres deste tempo, também dependemos da graça maravilhosa de Cristo que pode nos libertar de todos os males que estragam o prazer de viver. Sentimentos terríveis como mágoas, tristezas, remorsos, ódio, orgulho, depressão, baixa estima, angústia e tantos outros, podem ser diluídos na graça maravilhosa do amor divino. Para tanto, basta uma entrega verdadeira da nossa vida ao senhorio de Jesus Cristo, demonstrada na obediência aos ensinos da sua Palavra, e o resultado será a transformação em uma nova mulher, pronta para seguir e servir a este Senhor, conforme o exemplo de Maria Madalena e de outras mulheres que o serviram, com alegria, até o fim de suas vidas.
O tempo de se alegrar e de cantar sempre chega na vida das servas de Deus, porque aquelas que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão (Is 40:31).



segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Súplica e louvor





SÚPLICA E LOUVOR

Senhor!...
Aqui estamos nós para louvar-te
E agradecer-te, de alma enternecida,
Pela bênção de amor com que vives conosco, em toda parte,
Por presença de luz em nossa vida.
Contigo em nós o coração descansa
E mesmo quando o dia aparece nevoento,
Eis que a Terra se faz um reino de esperança,
Uma escola de paz aos sóis do firmamento!...

Agradeço, Jesus,
Os teus olhos nos meus
Que me fazem saber, de caminho a caminho,
Que não há ser algum desprezado ou sozinho,
Que do monte mais alto ao vale mais profundo,
Todos, sem exceção, nas províncias do mundo,
Somos filhos de Deus.

Em teu discreto amparo que renova
O meu campo mental,
Aprendo hoje a ouvir todas as vozes,
Do cicio da intriga aos gritos mais ferozes,
Sem deixar-me prender às sugestões do mal!...

Com tua força em minha força
Venho apagando impulsos infelizes,
E quando o peito se me desarvora,
Conquanto sofra, sei que devo agora
Converter em trabalho as minhas próprias crises.

Ao teu poder sublime,
Escolho o verbo e o modo para o bem,
A fim de que me exprima,
Sem fazer da palavra instrumento de esgrima,
Com que venha a ferir ou condenar alguém.

Com tuas mãos em minhas mãos,
Agradeço os amigos que me ofertas,
Para que eu possa cooperar
No auxílio aos que vão sem apoio ou sem lar,
Entre as horas de angústia e as estradas desertas!...

Não nos largues, Senhor, aos nossos próprios passos...
Olvidando-te a luz, quanta vez me perdi!...
Sem teu amor, a vida é um sonho escuro e vago,
Não me deixes a sós, nas fraquezas que trago,
Nada posso sem ti!...

MARIA DOLORES

Francisco Cândido Xavier





domingo, 20 de setembro de 2009

caminhada


“Se eu puder caminhar observando a amplidão do horizonte... Não terei pressa, andarei mesmo assim com passos largos... Terei a minha frente o infinito e poderei construir minha passagem... Se eu vejo a amplidão, me vejo sem limites... Não existirá em meu trajeto obstáculos intransponíveis... Mas preciso da amplidão como espelho... Na verdade não quero o fim da caminhada, não quero um objetivo a minha frente como uma marca de chegada... Quero a trilha e dela sentir sede de conquistá-la para todo o sempre...
Se levantar os olhos e ver esta amplidão... Estarei trilhando... Passo a passo...
Estarei a caminho... E com um horizonte tão imenso a minha frente, não terei retornos, não vou questionar o que passou... Apenas irei...
Se eu olhar para o lado e você estiver lá... Estarei sorrindo, e com a certeza de que emoções vividas não são vãs... Te oferecerei a minha mão e poderemos ir juntos... Passo a passo... Em frente, com o mundo todo se abrindo a cada movimento e sem nunca querer chegar ao fim....
Você não detém a perfeição... Não gosto da perfeição, mas o que existe em você, o que sinto...
O que "vejo"... faz com que eu deseje olhar a amplidão, e queira caminhar em sua direção...”


sábado, 19 de setembro de 2009

Onde mora a alegria?






Gregório nunca conheceu uma vida fácil. Muito pelo contrário, lutou sempre e muito, desde sua bem tenra idade.

Ele sempre sonhara com a carreira artística. Desejou muito ser um humorista... e por causa desse seu sonho muitas vezes, mesmo em meio a sérias dificuldades, ele dava estrondosas gargalhadas, lendo ou ouvindo programas desse gênero.

Passaram-se os dias e conseqüentemente os anos e Gregório tornou-se adulto. Casou-se e dentro de algum tempo já era pai de duas graciosas e encantadoras crianças, que o amavam ardorosamente. A esposa lhe era fiel, amiga e companheira dedicada. Juntos viajaram e conheceram alguns países, inúmeras cidades e tantas belezas criadas pela natureza ou cultivadas e trabalhadas pelo homem.

Durante algum tempo, todo esse amontoado de circunstâncias curiosas envolveram Gregório, fazendo com que ele se mantivesse interessado e, portanto, continuasse a valorizar a carreira que o transformou em um verdadeiro nômade. Todavia, com a repetição prolongada dos acontecimentos, fazendo sempre os mesmos percursos, revendo os mesmos lugares, repetindo inúmeras vezes as mesmas experiências, a

vida desse homem foi se tornando monótona, cansativa, tediosa e sem maiores encantos.

As energias se esgotavam em ritmo acelerado e as suas emoções estavam desgastadas e quase atrofiadas. No peito uma dor e na alma uma tristeza infinda. Era esse o resumo da sua vida. Preocupado com tudo isso, Gregório procurou um médico, depois outro. Clínicos, psiquiatras, psicólogos... mas não via nenhum resultado positivo. Encontrando-se então em um grande centro, ele procurou avistar-se com um famoso

cientista, a quem expôs a sua situação geral. Depois de vários exames, análises e outras exigências, o cientista concluiu que fisicamente Gregório estava bem, apenas o seu espírito e suas emoções estavam doentes. Para isto não havia medicamentos... Então, recomendou-lhe que procurasse entretenimentos, fazendo em seguida a seguinte sugestão:

- Amigo, não envenene o seu corpo com tantas drogas. Procure simplesmente alguma coisa que o alegre. Aconselho-o a assistir nessa tarde a um dos espetáculos do Circo Internacional, que se encontra em nossa cidade. Tenho ouvido os maiores elogios a respeito dos referidos espetáculos.

- Sinto muito, doutor, mas tal coisa não me ajudaria em nada

- replicou Gregório, em tom de desânimo.

- E por que não? Depois de ouvir um pouco do humor do extraordinário palhaço, estou certo de que mudará de opinião. Ele tem a singular capacidade de acabar com as tristezas...

- Talvez o faça em relação aos outros, mas a mim jamais poderá fazê-lo, doutor. Não o fará porque aquele palhaço sou eu...


Quantas vezes a gente se sente o próprio, rimos para agradar,
fazemos com que os outros riem, mas por
dentro estamos em verdadeiros frangalhos.
Deixamos a tristeza do mundo tomar
conta de nossos corações...
Devemos cuidar para que nossa
alegria não se vá...
Não deixe ninguém interferir
naquilo que você busca
e que te faz feliz...
Viva olhando para
coisas simples, porque
nelas está a diferença.




sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Sonhos



Todo ser humano possui sonhos.
Sonhos grandes, sonhos pequenos, sonhos.
Sonhos nascem a cada dia, a cada hora, a cada minuto.
Sem percebermos um sonho nasce dentro do nosso coração.
Sonhos nos motivam a viver, a continuarmos caminhando.
Vivemos, na verdade, na busca da realização dos nossos sonhos.
Às vezes, pessoas que estão ao nosso redor
tentam matá-los com palavras de pessimismo.
Acham que, se não podem realizar seus sonhos,
as outras pessoas também não merecem realizar os seus.
Puro egoísmo.
Muitas vezes, achamos que não conseguiremos realizá-los,
que eles estão muito distante de nós.
Ou achamos que não merecemos, porque não somos ninguém.
Se não acreditarmos neles, os perderemos.
Temos que tirar do baú os sonhos, caso contrário, eles envelhecem
e assim não conseguiremos mais realizá-los.
A realização vem pela luta, esforço e persistência.
Caminhar ao lado de pessoas que nos motivem a sonhar
e a persistir nos mesmos é muito importante.
É um passo para a realização deles.
Mesmo que tudo o leve a pensar que parece impossível,
não desista do seu sonho.
Busque forças dentro de você.
Peça ajuda a Deus.
Nenhuma oração volta sem resposta.
Acredite que tudo pode acontecer
quando desejamos do fundo do coração.
Da bíblia temos que:
"Tudo posso naquele que me fortalece".
Tudo e não algumas coisas!
Acredite na beleza dos seus sonhos
e na capacidade de realizá-los.
Você é capaz!
Sonhe sempre.
Nunca deixe de sonhar
e você será sempre um vencedor.



quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Experiência de Viver


A experiência de viver é única.
Você pode selecionar o que vai colher.
Você também pode plantar na mesma proporção.
A palavra tem poder cintilante e dura apenas o tempo que você permitir em sua existência. Passe a substituir em sua vida todo entendimento sobre a experiência negativa por atos e palavras sempre harmônicas e otimistas.
Os aborrecimentos são excelentes oportunidades de rever conceitos e ações.
Se sua manhã está falida, inaugure com sabedoria e otimismo a sua tarde.
Há sempre a possibilidade de inaugurar o seu novo dia pelo amor, pois é só utilizar o coração como expressão no amplo arco-íris do Universo.
Passe a selecionar pensamentos mais predominantes na sua mente, conviver com experiências e pessoas mais harmoniosas e a aceitar que toda experiência negativa é um desafio e tende a mostrar e fortalecer o seu lado positivo, sendo eles conscientes ou inconscientes, passamos automaticamente a vivermos numa realidade onde nós temos sempre um tempo de espera para alcançar as riquezas infinitas.
Tudo vêm constantemente ao seu tempo, mas a um certo prazo, o que é muito bom e muito melhor em sua existência para praticar a equidade.
Em harmonia ou desarmonia as Leis Universais são perfeitas.
Nunca é tarde para ser feliz e atuar como um instrumento da Divindade.
Não deixe o seu amor virar cicatriz.
Lembre-se que gratidão gera gratidão e qualquer que seja o instrumento de sua fé dará resultados, afinal, nada muda se você não mudar o seu calendário interior.
A agenda está aberta e é tempo de semear, tempo de colheita e tempo de amar.
Viver é ter missão a cumprir.
Boas energias.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O bosque




Tempos atrás, eu era vizinho de um médico, cujo "hobby" era plantar árvores no enorme quintal de sua casa.

Às vezes, observava da minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos os dias.

O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava.

Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer.

Certo dia, resolvi então aproximar-me do médico e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava.

Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria.

Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima.

Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo.

Assim, segundo ele, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes às intempéries.

Disse-me ainda, que freqüentemente dava uma palmadinha nas suas árvores, com um jornal enrolado, e que fazia isso para que se mantivessem sempre acordadas e atentas.

Essa foi a única conversa que tive com aquele meu vizinho.

Logo depois, fui morar em outro país, e nunca mais o encontrei.

Vários anos depois, ao retornar do exterior fui dar uma olhada na minha antiga residência.

Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes.

Meu antigo vizinho, havia realizado seu sonho!

O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigor do inverno.

Entretanto, ao aproximar-me do quintal do médico, notei como estavam sólidas as suas árvores: praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda.

Que efeito curioso, pensei eu...

As adversidades pela qual aquelas árvores tinham passado, levando palmadelas e tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto o tratamento mais fácil jamais conseguiriam.

Todas as noites, antes de ir me deitar, dou sempre uma olhada em meus filhos.

Debruço-me sobre suas camas e observo como têm crescido.

Freqüentemente, oro por eles.

Na maioria das vezes, peço para que suas vidas sejam fáceis:

"Meu Deus, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões desse mundo"...

Tenho pensado, entretanto, que é hora de alterar minhas orações.

Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes nos atinjam e aos nossos filhos.

Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido ingênuas demais.

Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar.

Portanto, pretendo mudar minhas orações.

Farei isso porque, quer nós queiramos ou não, a vida é não é muito fácil.

Ao contrário do que tenho feito, passarei a orar para que meus filhos cresçam com raízes profundas, de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas, que se encontram nos locais mais remotos.

Oramos demais para termos facilidades, mas na verdade o que precisamos fazer é pedir para desenvolver raízes fortes e profundas, de tal modo que quando as tempestades chegarem e os ventos gelados soprarem, resistiremos bravamente, ao invés de sermos subjugados e varridos para longe.


terça-feira, 15 de setembro de 2009

Desistir ou insistir?


Era uma cliente exemplar. Sempre que o médico propunha um novo medicamento para sua doença, ela estava disposta a experimentá-lo. Ele já havia perdido a conta de quantos foram, em tantos anos de tratamento. Há seis meses ela sumira do consultório. Telefonava, pedindo nova receita do medicamento que tomava, e enviava alguém para buscá-la. Quando, enfim, foi pessoalmente apanhar a receita, o médico achou-a mudada. Foi impossível não perguntar o que estava acontecendo. Ela foi sincera e direta ao responder: - Em todos esses anos, tive muitas dúvidas, sobre a possibilidade de um dia ficar curada. No entanto, aguardava com ansiedade, os dias de consulta. Havia sempre uma novidade ou um novo medicamento. Na última vez em que aqui estive, você deu-me a opção de continuar a tomar o mesmo medicamento ou ficar sem nenhum. "Não há mais nada a ser feito", você disse. Escolhi continuar o medicamento, mesmo sabendo que pouca diferença fará no meu tratamento. Mas, vir aqui, agora, exige um grande esforço. Você desistiu de me curar e, mesmo sozinha, preciso continuar tentando...

Era um marido exemplar. Sempre disposto a atender os desejos da jovem esposa. Ela parecia não perceber que ele trabalhava demais e precisava descansar. Quando aposentou-se, ele pensou que descansaria mas, a esposa, repassou-lhe alguns de seus serviços domésticos. Animado, ele decidiu tornar-se um gourmet. Os filhos adoraram a mudança na alimentação. A esposa mostrou-se indiferente. Só pensava nos cursos que estava fazendo e nos novos amigos. Um dia, saiu de casa, indo viver com um colega, por quem dizia-se apaixonada. A família ficou indignada e encheu o marido de conselhos. Ele ouviu calado. Os filhos não entendiam seu silêncio e, um deles, conversando com um amigo, falou sobre o assunto. O amigo respondeu-lhe: - Seu pai e meu avô são quase da mesma idade. Algumas pessoas, quando envelhecem, querem ter tranquilidade... - Você quer dizer que meu pai desistiu de viver? - indagou o filho preocupado. - Não, eu quis dizer que seu pai pode ter escolhido viver com tranquilidade. Ele sabe que tem pouco tempo de vida. Quando ele morrer, os bens serão divididos entre vocês. Desistência, na verdade, seria entrar numa briga com sua mãe e fazer essa divisão agora.

Era uma vez uma pessoa real, com problemas reais que, alguém, em algum momento, considerou um exemplo. Quando indagada sobre seu valor como exemplo, mostrou-se perplexa, e respondeu: - Sempre que a vida quis me impor um caminho que eu não havia escolhido, pensei em me deixar levar. No entanto, acabava encontrando, dentro de mim a força necessária para insistir, mesmo que minha escolha fosse o caminho mais difícil. Não tenho conselhos a dar, só posso sugerir que, sempre que a vida lhe indicar um caminho, use seu direito de escolha... e escolha.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O furo no barco


"Não deixes de fazer bem a quem o merece, estando em tuas mãos a capacidade de fazê-lo." Provérbios 3:27



Um homem foi chamado à praia pra pintar um barco.



Trouxe com ele tinta e pincéis, e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer.



Enquanto pintava, percebeu que a tinta estava passando pelo fundo do barco. Percebeu que havia um vazamento, e decidiu consertá-lo.



Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.



No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e presenteou-o com um belo cheque. O pintor ficou surpreso:



O senhor já me pagou pela pintura do barco - disse ele.



Mas isto não é pelo trabalho de pintura. É por ter consertado o vazamento do barco.



Foi um serviço tão pequeno que não quis cobrar. Certamente, não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante!



Meu caro amigo você não compreendeu. Deixe-se contar-lhe o que aconteceu: Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento. Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria. Eu não estava em casa naquele momento. Quando voltei e notei o que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois lembrei que o barco tinha um furo. Imagine meu alívio e alegria quando os vi retornando sãos e salvos. Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado!

Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar-lhe pela sua "pequena" boa ação...



"Não importa para quem, quando, de que maneira. Ajude, ampare,enxugue as lágrimas, conserte os vazamentos... Sempre!”


domingo, 13 de setembro de 2009

Pessoas especiais



As pessoas especiais

são aquelas que têm a habilidade

de dividir suas vidas com os outros.

Elas são honestas nas atitudes,

são sinceras e compassivas,

e sempre dão por certo que o amor

é parte de tudo.

As pessoas especiais são aquelas

que têm a habilidade de se doar aos outros,

e de ajudá-los com as mudanças

que surgem em seus caminhos.

Elas não têm medo de serem vulneráveis;

elas acreditam que são únicas

e têm orgulho em ser quem são.

As pessoas especiais são aquelas

que se permitem os prazeres de estar

próximo aos outros e importar-se com

a felicidade deles.

Elas vieram para entender que o amor é

o que faz a diferença na vida.

As pessoas especiais são aquelas

que realmente tornam a vida bela...

Assim como vocês, meus amigos...

Que são muito...

Mas muito especiais.



sábado, 12 de setembro de 2009

A história de uma folha


O começo Era uma vez uma folha, que crescera muito.

A parte intermediária era larga e forte, as cinco pontas era firmes e afiladas. Surgira na primavera, como um pequeno broto num galho grande, perto do topo de uma árvore alta.

A Folha estava cercada por centenas de outras folhas, iguais a ela.

Ou pelo menos assim parecia. Mas não demorou muito para que descobrisse que não havia duas folhas iguais, apesar de estarem na mesma árvore.

Alfredo era a folha mais próxima.

Mário era a folha à sua direita.

Clara era a linda folha por cima.

Todos haviam crescido juntos.

Aprenderam a dançar à brisa da primavera, esquentar indolentemente ao sol do verão, a se lavar na chuva fresca.

Mas Daniel era seu melhor amigo.

Era a folha maior no galho e parecia que estava lá antes de qualquer outra.

A Folha achava que Daniel era também o mais sábio.

Foi Daniel quem lhe contou que eram parte de uma árvore.

Foi Daniel quem explicou que estavam crescendo num parque público.

Foi Daniel quem revelou que a árvore tinha raízes fortes, escondidas na terra lá embaixo.

Foi Daniel quem falou dos passarinhos que vinham pousar no galho e cantar pela manhã.

Foi Daniel quem contou sobre o sol, a lua, as estrelas e as estações.

A primavera passou.

E o verão também. Fred adorava ser uma folha.

Amava o seu galho, os amigos, o seu ligar bem alto no céu, o vento que o sacudia, os raios do sol que o esquentavam, a lua que o cobria de sombras suaves.

O verão fora excepcionalmente ameno.

Os dias quentes e compridos eram agradáveis, as noites suaves eram serenas e povoadas por sonhos.

Muitas pessoas foram ao parque naquele verão.

E sentavam sob as árvores.

Daniel contou à Folha que proporcionar sombra era um dos propósitos das árvores. - O que é um propósito? - perguntou a Folha. - Um razão para existir - respondeu Daniel. - Tornar as coisas mais agradáveis para os outros é uma razão para existir.

Proporcionar sombra aos velhinhos que procuram escapar do calor de suas casas é uma razão para existir.

A Folha tinha um encanto todo especial pelos velhinhos.

Sentavam em silêncio na relva fresca, mal se mexiam. E quando conversavam eram aos sussurros, sobre os tempos passados. As crianças também eram divertidas, embora às vezes abrissem buracos na casa da árvore ou esculpissem seus nomes. Mesmo assim, era divertido observar as crianças. Mas o verão da Folha não demorou a passar.

E chegou ao fim numa noite de outubro.

A Folha nunca sentira tanto frio.

Todas as outras folhas estremeceram com o frio.

Ficaram todas cobertas por uma camada fina de branco, que num instante se derreteu e deixou-as encharcadas de orvalho, faiscando ao sol..

Mais uma vez, foi Daniel quem explicou que haviam experimentado a primeira geada, o sinal que era outono e que o inverno viria em breve.

Quase que imediatamente, toda a árvore, mais do que isso, todo o parque, se transformou num esplendor de cores.

Quase não restava qualquer folha verde.

Alfredo se tornou um amarelo intenso. Mário adquiriu um laranja brilhante. Clara virou um vermelho ardente.

Daniel estava púrpura. E a Folha ficou vermelha, dourada e azul.

Todos estavam lindos.

A Folha e seus amigos converteram a árvore num arco-íris. - Por que ficamos com cores diferentes, se estamos na mesma árvore? - perguntou a Folha. - Cada um de nós é diferente. Tivemos experiências diferentes. Recebemos o sol de maneira diferente.

Projetamos a sombra de maneira diferente. Por que não teríamos cores diferentes?

Foi Daniel, como sempre, quem falou. E Daniel contou ainda que aquela estação maravilhosa se chamava outono.

E um dia aconteceu uma coisa estranha. A mesma brisa que, no passado, os fazia dançar começou a empurrar e puxar suas hastes, quase como se estivesse zangada. Isso fez com que algumas folhas fossem arrancadas de seus galhos e levadas pela brisa, reviradas pelo ar, antes de caírem suavemente ao solo. Todas as folhas ficaram assustadas. - O que está acontecendo? - perguntaram umas às outras, aos sussurros.

- É isso que acontece no outono - explicou Daniel

- É o momento em que as folhas mudam de casa.

Algumas pessoas chamam isso de morrer. - E todos nós vamos morrer? - perguntou Folha - Vamos sim - respondeu Daniel - Tudo morre.

Grande ou pequeno, fraco ou forte, tudo morre. Primeiro cumprimos a nossa missão. Experimentamos o sol e a lua, o vento e a chuva.

Aprendemos a dançar e a rir.

E, depois morremos. - Eu não vou morrer! - exclamou Folha, com determinação - Você vai, Daniel? - Vou sim... Quando chegar meu momento. - E quando será isso??? - Ninguém sabe com certeza. - respondeu Daniel A Folha notou que as outras folhas continuavam a cair.

E pensou: "Deve ser o momento delas." Ela viu que algumas folhas reagiam ao vento, outras simplesmente se entregavam e caíam suavemente Não demorou muito para que a árvore estivesse quase despida. - Tenho medo de morrer. - disse Folha a Daniel - Não sei o que tem lá embaixo. - Todos temos medo do que não conhecemos. Isso é natural. - disse Daniel para animá-la - Mas você não teve medo quando a primavera se transformou em verão.

E também não teve medo quando o verão se transformou em outono. Eram mudanças naturais.

Por que deveria estar com medo da estação da morte? - A árvore também morre? - perguntou Folha. - Algum dia vai morrer.

Mas há uma coisa que é mais forte do que a árvore. É a vida. Dura eternamente e somos todos uma parte da Vida. - Para onde vamos quando morrermos? - Ninguém sabe com certeza...

É o grande mistério. - Voltaremos na primavera? - Talvez não, mas a Vida voltará. - Então qual é a razão para tudo isso? - insistiu a folha - Por que viemos pra cá, se no fim teríamos de cair e morrer?

Daniel respondeu no seu jeito calmo de sempre: - Pelo sol e pela lua. Pelos tempos felizes que passamos juntos.

Pela sombra, pelos velhinhos, pelas crianças. Pelas cores do outono, pelas estações. Não é razão suficiente? Ao final daquela tarde, na claridade dourada do crepúsculo, Daniel se foi. E caiu a flutuar. Parecia sorrir enquanto caía.

(Leo Buscaglia )



sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Horizonte


Certa vez alguém chegou no céu e pediu pra falar com Deus porque,
segundo o seu ponto de vista, havia uma coisa na criação que não tinha
nenhum sentido...

Deus o atendeu de imediato, curioso por saber qual era a "falha" que havia na
Criação...

- Senhor Deus, sua criação é muito bonita, muito funcional, cada coisa tem
sua razão de ser... mas no meu ponto de vista, tem uma coisa que não serve
para nada - disse .

- E que coisa é essa que não serve para nada? - perguntou Deus.

- É o horizonte. Para que serve o horizonte? Se eu caminho um passo em
direção ao horizonte, ele se afasta um passo de mim. Se caminho dez passos,
ele se afasta outros dez passos.
Se caminho quilômetros em direção ao horizonte, ele se afasta os mesmos
quilômetros de mim...
Isso não faz sentido! O horizonte não serve pra nada.

Deus olhou para ele, sorriu e disse:
- Mas é justamente para isso que serve o horizonte...
" para fazê-lo caminhar "


Música: Tema do Filme Horizonte Perdido

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A luz de cada um



"Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados.


Nosso medo mais profundo é que somos poderosos além de qualquer medida.


É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos apavora.


Nós nos perguntamos: Quem sou eu para ser Brilhante, Maravilhoso, Talentoso e Fabuloso?


Na realidade, quem é você para não ser?


Você é filho do Universo.


Se fazer pequeno não ajuda o mundo.


Não há iluminação em se encolher, para que os outros não se sintam inseguros quando estão perto de você.


Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós.


Não está apenas em um de nós: está em todos nós.


E conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente, damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo.


E conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença, automaticamente, libera os outros."


(Nelson Mandela)



quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Alianças com propósitos



Aliança é um pacto, um acordo entre duas ou mais pessoas, que não pode ser desfeito por uma das partes isoladamente. Quando se trata de aliança "consigo mesmo" - embora não sejam duas pessoas - é o firme propósito de viver neste ou naquele propósito.


Por isto Jesus disse:ninguém consegue servir a dois senhores ao mesmo tempo, pois agradará um e magoará o outro.algumas alianças:


ALIANÇA COM MEUS LÁBIOS, que significa falar a verdade sempre, mesmo que nos custe caro, que nos seja prejudicial.
Precisamos tomar cuidado com as chamadas "meias verdades" que são igualmente mentiras. Jesus foi enfático em seu ensino: "Seja o seu sim, sim, e o seu não, não; o que passar disso vem do Maligno."


ALIANÇA COM MEUS PENSAMENTOS:Devemos exercer vigilância constante sobre nossos pensamentos, que muitas vezes vagueiam e podem nos levar a cometer falhas.
Irmão, irmã, procure pensar bem sobre as pessoas, dê-lhes um crédito de confiança! Será que todo mundo não é de confiança ou não presta ?!


ALIANÇA COM MEUS OUVIDOS,: que significa selecionar o que ouvimos no dia-a-dia...Nossos ouvidos são portas importantes para recebermos bênção ou de maldição e, por isso, temos que exercer vigilância constante. Faça uma revisão nas músicas que você tem ouvido.


ALIANÇA COM MEU CORAÇÃO:Fazer aliança com o próprio coração é desenvolver atitudes de amor para com Deus e Sua Palavra, com nossa família, nossos semelhantes, e com as pessoas que estão à nossa volta, nosso próximo.


e por fim ALIANÇA COM DEUS: A aliança com Cristo significa a operação da Graça de Deus na vida de todos nós.Porei minhas leis em sua mente e as escreverei em seu coração.

Concluindo, irmãos, quer queiramos, quer não, todo homem faz parte de uma aliança, de um acordo.

Pr. Ageo Silva


terça-feira, 8 de setembro de 2009

A dádiva de viver


Por vezes, você caminha pela vida com o olhar voltado para o chão, pensamento em desalinho, como quem perdeu o contato com sua origem divina.Olha, mas não vê... Escuta, mas não ouve. Toca, mas não sente...Perdido na névoa densa que envolve os próprios passos, não percebe que o dia o saúda e convida a seguir com alegria, com disposição, com olhar voltado para o horizonte infinito, que lhe acena com o perfume da esperança.Considere que seu caminhar não é solitário e suas dores e angústias não passam despercebidas diante dos olhos atentos do Criador, que lhe concede a dádiva de viver.Sua vida na terra tem um propósito único, um plano de felicidade elaborado especialmente para você. Por isso, não deixe que as nuvens das ilusões e de revoltas infundadas contra as leis da vida, tornem seu caminhar denso e lhe toldem a visão do que é belo e nobre.Siga adiante refletindo na oportunidade milagrosa que é o seu viver.Inspire profundamente e medite na alegria de estar vivo, coração pulsante, sangue correndo pelas veias, e você, vivo, atuante, compartilhando deste momento do mundo, único, exclusivo. E você faz parte dele.Sinta quão delicioso é o aroma do amanhecer, o cheiro da grama, da terra após a chuva, do calor do sol sobre a sua cabeça, ou da chuva a rolar sobre sua face.Sinta o imenso prazer de estar vivo, de respirar. Respire forte e intensamente, oxigenando as idéias, o corpo, a alma. Sinta o gosto pela vida. Detenha-se a apreciar as pequeninas coisas que dão sentido à vida.Aquela flor miúda que, em meio à urze sobrevive linda, perfumosa, a brilhar como se fosse grande.Sinta-se vivo ao apreciar o vôo da borboleta ou do pássaro à sua frente.Escute os barulhos da natureza, a água a escorrer no riacho, ou simplesmente aprecie o céu, com suas nuvens a formar desenhos engraçados fazendo e desfazendo-se sobre seus olhos. Quão maravilhosa é a vida!Mas, se o céu estiver escuro e você não puder olhá-lo, detenha-se no micro universo, olhe o chão. Quanta vida há no chão...Minúsculos seres caminhando na terra, na grama... A formiga na sua luta diária pela sobrevivência... A aranha, a tecer sua teia caprichosamente, e tantas coisas para ver, ouvir, sentir, cheirar, para fazer você sentir-se vivo.Observar a natureza é pequeno exercício diário que fará você relaxar, esquecer por instantes as provas, ora rudes, ora amenas, que a vida nos impõe.Somos caminhantes da estrada, somando, a cada dia, virtudes às nossas vidas ainda medíocres, mas que se tornarão luminosas e brilhantes.Aprenda a dar valor à dádiva da vida. Isso fará o seu dia se tornar mais leve e, em silêncio, sem palavras, sem pensamentos de revolta, você terá tido um momento de louvor a Deus.Aprenda a silenciar o íntimo agitado e a beneficiar-se das belezas do mundo que Deus lhe oferece.A sabedoria hindu aprecia, na natureza, o que Deus desejou para ela: que fosse aliada do homem no seu progresso, oferecendo o alimento, dando-lhe os meios de defender-se das intempéries.E, sobretudo, sendo o seu colírio diário suavizando as aflições da vida.
Pense nisso, e aprenda a dar graças pela dádiva de viver.


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A flor amarela




"E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." Romanos 8:28



Um dia observando um terreno baldio, fiquei comovido ao identificar em meio a várias ervas daninhas uma linda flor de cor amarela.


Não era difícil percebê-la, sua cor e forma contrastavam enormemente com as ervas de coloração verde que a rodeavam.


Durante alguns minutos essa súbita observação suscitou em mim uma série de reflexões: pensei no quanto estamos em um mundo difícil de viver e no quanto é importante a gente não se pode deixar sufocar pelos problemas.



Conclui que por mais que o mundo esteja cheio de ervas daninhas, nós não temos que nos tornar uma delas. Não importa qual sejam as dificuldades haverá sempre flores amarelas…



Quando deixamos de percebê-las é porque a pretensão de achar que sabemos tudo nos tapa os olhos.



Nisso, perdemos há um pouco da nossa identidade e passamos a achar o nosso lugar ruim de viver.



Invejamos o jardim do vizinho.



Achamos que seríamos mais felizes com outra casa, carro, emprego… vã ilusão! Poucos são os jardins onde não existem ervas daninhas.



O que torna uns mais belos que os outros é tão somente a maneira como os observamos e a capacidade que temos, ou não, de identificar as flores em meio às ervas daninhas.



domingo, 6 de setembro de 2009

Gotas de óleo


Num quarto modesto, o doente grave pedia silêncio.
Mas a velha porta rangia nas dobradiças cada vez que alguém a abria ou fechava.
O momento solicitava quietude, mas não era oportuno para a reparação adequada.
Com a passagem do médico, a porta rangia, nas idas e vindas do enfermeiro, no trânsito dos familiares e amigos, eis a porta a chiar, estridente.
Aquela circunstância trazia, ao enfermo e a todos que lhe prestavam assistência e carinho, verdadeira guerra de nervos.
Contudo, depois de várias horas de incômodo, chegou um vizinho e colocou algumas gotas de óleo lubrificante na antiga engrenagem e a porta silenciou, tranqüila e obediente.
A lição é singela, mas muito expressiva.
Em muitas ocasiões há tumulto dentro de nossos lares, no ambiente de trabalho, numa reunião qualquer.
São as dobradiças das relações fazendo barulho inconveniente.
São problemas complexos, conflitos, inquietações, abalos...
Entretanto, na maioria dos casos nós podemos apresentar a cooperação definitiva para a extinção das discórdias.
Basta que lembremos do recurso infalível de algumas gotas de compreensão e a situação muda.
-- Algumas gotas de perdão acabam de imediato com o chiado das discussões mais calorosas.
-- Gotas de paciência no momento oportuno podem evitar grandes dissabores.
-- Poucas gotas de carinho, penetram as barreiras mais sólidas e produzem efeitos duradouros e salutares.
-- Algumas gotas de solidariedade e fraternidade podem conter uma guerra de muitos anos.
-- É com algumas gotas de amor que as mães dedicadas abrem as portas mais emperradas dos corações confiados à sua guarda.
-- São as gotas de puro afeto que penetram e dulcificam as almas ressecadas de esposas e esposos, ajudando na manutenção da convivência duradoura.
-- Nas relações de amizade, por vezes, algumas gotas de afeição são suficientes para lubrificar as engrenagens e evitar os ruídos estridentes da discórdia e da intolerância. Dessa forma, quando você perceber que as dobradiças das relações estão fazendo barulho inconveniente, não espere que o vizinho venha solucionar o problema.
Lembre-se que você poderá silenciar qualquer discórdia lançando mão do óleo lubrificante do amor, útil em qualquer circunstância, e sem contra-indicação.
Não é preciso grandes virtudes para lograr êxito nessa empreitada.
Basta agir com sabedoria e bom senso.Às vezes, são necessárias apenas algumas gotas de silêncio para conter o ruído desagradável de uma discussão infeliz.
E se você é daqueles que pensa que os pequenos gestos nada significam, lembre-se de que as grandes montanhas são constituídas de pequenos grãos de areia.
Pense nisso...



sábado, 5 de setembro de 2009

Tempo Mágico






Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de "confrontação", onde "tiramos fatos a limpo". Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.

Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: "as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos". Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado de Deus.

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo. O essencial faz a vida valer a pena



sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Carroça de abóboras









Quero aproveitar e agradecer para as amigas

Yara, Lete e Beth

que sempre me brindam com textos maravilhosos

para que eu possa reproduzir aqui no Bog.

Valeu meninas!





"Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada." Romanos 8:18


Era uma vez um cocheiro que dirigia uma carroça cheia de abóboras.

A cada solavanco da carroça, ele olhava para trás e via que as abóboras estavam todas desarrumadas.

Então ele parava, descia e colocava-as novamente no lugar.

Mal reiniciava sua viagem, vinha outro solavanco e… tudo se desarrumava de novo.

Então ele começou a ficar desanimado e pensou: “jamais vou conseguir terminar minha viagem! É impossível dirigir nesta estrada de terra, conservando as abóboras arrumadas!”.

Quando estava assim pensando, passou à sua frente outra carroça cheia de abóboras e ele observou que o cocheiro seguia em frente e nem olhava para trás: as abóboras que estavam desarrumadas organizavam-se sozinhas no próximo solavanco.

Foi quando ele compreendeu que, se colocasse a carroça em movimento na direção do local onde queria chegar, os próprios solavancos da carroça fariam com que as abóboras se acomodassem em seus devidos lugares.

Assim também é a nossa vida: quando paramos demais para olhar os problemas, perdemos tempo e nos distanciamos das nossas metas.







quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Momentos de Harmonia




Um dia um homem já muito cansado

de tanto dar amor

e perceber que quanto mais amoroso ele se tornava

menos era correspondido,

em um destes momentos que

só os que realmente tem a fé em seu interior

conseguem sentir a infinita bondade do Pai,

ele parou e sentou em uma pedra,

olhando aquele mar azul anil

na contemplação da beleza da criação

em uma praia alva em um momento de solitude,

ele falou ao Pai:

Pai muito obrigado por ter me dado

o dom da amorosidade mesmo que o mundo

insista em não querer.

Pai não conceda nunca que eu renegue a amorosidade

mesmo que eu sofra com a ingratidão.

Pai que eu ame cada dia mais

mesmo sabendo que quanto mais me dou

mais me maltratam.

Pai que suas benções diárias

continuem a fortalecer-me

mesmo nos momentos em que estou tão frágil.

Pai que as ingratidões diárias não me maltrate

mesmo sabendo que são um prova de que

eu ainda necessito aprender mais.

Pai obrigado por ter me dado

a oportunidade da harmonia

mesmo vivendo em um mundo tão conturbado.

Pai por mais que a eu seja incompreendido.

Mesmo frente à arrogância e a prepotência

que eu tenha serenidade.

Pai mesmo que a dor da falsidade

insista em me maltratar

mesmo assim eu não perca o dom da bondade.

Pai por fim que o meu amor por ti

seja tão grande que nada,

nada mesmo mude meu rumo em direção a ti,

que cada dia mais tenha o entendimento

que eu sou um ser de PAZ.

Naquele momento aquele homem

sentiu uma brisa tão grande que foi

como se ele tivesse sendo levado ao encontro

de uma luz branca azulada muito forte.

Tudo em sua volta ficou branco e ele pode sentir

o amor e bondade do pai.

Temos que ser como a luz do sol que

diariamente nos banha e você nem percebe

o bem que ela te faz.

Temos que ser doador de muita luz

sem esperar nada de volta,

pois até a beleza da luz do luar é um mero reflexo

da bondade do sol.

Então nos tornemos um doador

com muita luz de amor e paz a todos que nos cercam,

pois nossa meta é sermos girassóis

sempre captando a luz do pai

e ao mesmo tempo doando sementes

para germinar novos seres.

James Luz


quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A importância do vazio








Tens o hábito de juntar objetos inúteis, crendo que um dia (não sabes quando) poderás precisar deles?


Tens o hábito de juntar dinheiro, pois pensas que no futuro poderá te fazer falta?


Tens o hábito de guardar roupas, brinquedos, sapatos, movéis, utensílios domésticos e outras coisas que já não usas há bastante tempo?


Tens o hábito de guardar o que sentes, broncas, ressentimentos, tristezas, medos, pessoas, etc...?


E dentro de ti?


Não faças isso! É anti-prosperidade. É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem à tua vida.


É preciso eliminar o que é inútil em ti e na tua vida, para que a prosperidade venha. É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que tu desejas.


Enquanto estiveres material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades.


Os bens precisam circular... Limpa as gavetas, os armários, o teu quarto, a garagem.


Dá o que tu já não usas. A atitude de guardar um montão de coisas inúteis amarra a tua vida.


Não são os objetos guardados que param a tua vida, mas o significado da atitude de guardar.


Quando se guarda, considera-se a possibilidade de falta, de carência.


É acreditar que amanhã poderá faltar e tu não terás meios de prover às tuas necessidades.


Com essa postura, tu estás a enviar duas mensagens para o teu cérebro e para a tua vida:


1º) Tu não confias no amanhã


2º) Tu crês que o novo e o melhor NÃO são para ti, já que te alegras com guardar coisas velhas e inúteis.


Renove-se.


Limpa também a tua alma.


Jogue fora os ressentimentos, as mágoas, os medos, os desentendimentos, as tristezas…


Essas coisas amarram a tua vida.


Guarde somente alegrias, carinhos, felicidades, confiança, fé, amigos, bondade, AMOR...


Coisas que fazem você voar alto.




terça-feira, 1 de setembro de 2009

Feliz Setembro



Quando setembro chegar o inverno terá acabado e o amanhecer virá me acordar,apressado.
Não mais haverá folhas secas caídas ao chão, pois as cores, antes tímidas,voltarão em puro êxtase, bailando num festival deliciosamente provocante.
Quando setembro chegar o sol estará pleno, iluminando os mares do meu mundo.
Uma brisa suave teimará em bater de leve em meu rosto, desajeitando meus cabelos úmidos e pesados.
Um aroma antigo se fará presente, trazendo consigo a quietude do meu ser.
Quando setembro chegar serei embalada por uma música e por alguns instantes deixarei de respirar.
Em órbita, minha razão terá sido arrancada de mim por algo que não pretendo explicar.
Teremos tempestade.
Ventania.
Um doce fechar de olhos.
Um meio sorriso preso nos lábios.
Quando setembro chegar correrei ao encontro dos sentidos.
Ao abrir uma janela descobriria um novo cheiro, ao escancarar uma porta um novo gosto. Na intimidadede um toque, desvendaria um olhar.
Uma onda de felicidade atingirá todo meu corpo.
Alegria em forma de espuma nospés, contentamento em forma de grãos de areia nas mãos. Não haverá nuvens no meu céu.
Quando setembro chegar eu serei todas as estações do ano…